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Método Kaizen - Uma abordagem à melhoria contínua

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A melhoria contínua é um objetivo de todas organizações. Conheça aqui a metodologia Kaizen e o que pode fazer pela sua redução de desperdício.

Método Kaizen - Imagem

Kaizen” é a designação atribuída pelos japoneses às atividades que notoriamente contribuam para a melhoria permanente de um setor, de um negócio, de uma empresa ou mesmo de um local de trabalho. A ser aplicado a processos já instituídos o enquadramento Kaizen tem por objetivo eliminar o desperdício seja qual for a forma que este assuma. tempo, espaço, movimento, etc.. As funções de melhoria deverão envolver todos os implicados nos processos. Esta técnica tem fortes analogias com a “Lean Production” e ambas surgiram nos mercados asiáticos logo após a segunda grande guerra tendo daí partido a generalização para todo o mundo.

Na sua base, a metodologia Kaizen, identifica problemas ou questões que, de alguma forma envolva, o mau funcionamento de algum componente ou de algum processo e utiliza um conjunto de etapas para a implementação da solução ou da mudança para melhor. Uma das formas de implementação da solução é o método PDCA - acrónimo inglês para Plan - Do - Check - Act

Os desperdícios mais frequentemente identificados, são:

  • Movimento - Por exemplo a realização de viagens para reuniões de venda ou para apresentação de produtos pode ser perfeitamente substituída por reuniões realizadas por ferramentas telemáticas (geralmente baseadas na internet) produzindo o mesmo resultado sem que a viagem produza qualquer valor acrescentado. Este movimento pode ser intangível e evidenciar-se, por exemplo em sucessivas mudanças de tarefas muitas vezes rotineiras que sem que delas tenhamos verdadeira consciência. Para tomarmos consciência o podermos avaliar possíveis desperdícios, sugere-se a utilização de um registo que permita verificar no número de tarefas desenvolvidas possíveis redundâncias ou maus aproveitamentos. O desperdício de movimento também pode, por exemplo, acessos repetidos a informação eventual que seja usada de forma permanente;

  • Tempo - Perder tempo valioso de trabalho porque alguém não se disponibilizou para uma sessão de trabalho conjunta, ou porque alguém chegou atrasado a uma reunião, além do desperdício, pode ser encarada como uma falta de respeito pelos que esperam. Se tomarmos como exemplo uma linha de montagem, a deslocação de um elemento em busca de materiais ou ferramentas pode diminuir a velocidade ou mesmo fazer parar toda a cadeia produtiva com todos os prejuízos daí decorrentes;

  • Demasiada atenção - Convocar pessoas para reuniões nas quais terão uma participação diminuta ou virtualmente inexistente ou formatar texto num documento do qual apenas serão utilizadas tabelas, são formas de desperdício que muitas vezes passam despercebidas e que poderão ser facilmente evitadas;

  • Fazer o mesmo trabalho várias vezes - Apresentar variações do mesmo trabalho segundo os os públicos a que se destina, em cenários que todas as variantes possam ser compiladas para um mesmo trabalho consultado em áreas diferentes pelos respetivos públicos.

Para que estes e outros desperdícios sejam minimizados é fundamental que se estabeleça um programa de participação de equipas, em que as sugestões possam ser dadas sem receio de críticas negativas ou represálias, e que as melhores ideias ou as ideias que resultem em melhorias mais significativas, possam ser aproveitadas e recompensadas.

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