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A Governança Corporativa e o impacto nos resultados das empresas

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A Governança é um conjunto de práticas estruturantes da relação da empresa com o mercado e com a sociedade. Veja aqui uma abordagem inicial ao tema.

Manter um histórico de bons resultados constantes numa empresa é um desafio que muito poucos empresários e empreendedores se podem gabar de ter conquistado. Os que o conseguiram reportam um conjunto de ações e variáveis sobre as quais trabalham como a definição e gestão de processos, a monitorização constante da concorrência a planificação de ações para que na atividade da empresa se promovam o respeito pelo enquadramento legal da atividade e outros pontos de controlo e estas são ações que constituem a governança corporativa. 

A governança corporativa é um conjunto de procedimentos e de relações estabelecidas pelas quais as empresas desenvolvem as suas atividades e são controladas. As estruturas de governança são definidas para a distribuição de direitos e responsabilidades pelos diferentes stakeholders da empresa que poderão incluir mas não se limitar a donos, diretores executivos gerais ou de determinada área de atividade, os conselhos de administração, parceiros, fornecedores, acionistas e consumidores ou clientes. Os princípios de Governança Corporativa devem garantir a coerência das ações entre cada um destes públicos por forma a que todos os interesses sejam respeitados.

As práticas de governança corporativa refletem-se numa melhor definição das responsabilidades da empresa mas em todas as suas vertentes, de que são exemplos as melhores prática na gestão dos recursos humanos na gestão e mitigação dos efeitos ambientais das ações da empresa, etc.. Nesta envolvente a empresa deverá tornar a sua ação significativa para todos quantos nela investem, todos quantos nela trabalham e todos quantos compram os seus produtos e serviços.

As práticas de uma boa governança são habitualmente relacionadas com:

  • Direitos e tratamento igualitário de proprietários - Muitas vezes o tratamento das participações por sócios minoritários não tem a mesma relevância nem é considerado da mesma forma que as participações de sócios maioritários. Esta diferença deve ser minorada para que a participação de todos seja levada em linha de conta e tenha os direitos proporcionais respeitados;

  • Interesses de outras partes interessadas - As empresas devem reconhecer as suas obrigações contratuais, sociais, ambientais e de mercado para como outras partes não proprietárias como colaboradores, comunidades locais de implementação, credores, fornecedores, etc.. É 

  • Comportamento ético - As empresas deverão desenvolver um código de conduta que promova nas pessoas um conjunto de comportamentos que se revejam nas decisões que tomem e implementem;

  • Transparência - As empresas deverão clarificar e tornar públicas os papéis e responsabilidades sociais e o nível de responsabilização que a empresa assume nas ações que desenvolve.

Promover estas e outras boas práticas de empresas e organizações corresponde a um apelo do mercado em particular e da sociedade em geral. As empresas que melhor integrarem as respostas a estas exigências de mercado nas suas ações quotidianas e na forma forma como fazem chegar a sua forma de trabalhar ao mercado, mais sentirão os efeitos de longo prazo na aceitação dos seus produtos e serviços e, consequentemente, nos seus resultados.

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